23/01/2015

Filho em duas metades

Quando os pais se separam todos sofrem, os filhos, os pais, todos que estão em volta. E por mais que a vida seja refeita com novos amores, novas amizades e tenhamos novos planos, novos projetos, uma coisa é certa em relação aos filhos, jamais será refeita, pois tanto os pais quanto os filhos jamais serão completos, pois vão perder metade de cada um.
Tenho um filho pela metade, assim como meu filho me tem pela metade,
já que a outra metade da vida dele ele passa com a mãe. Então aquilo
que era para ser normal como uma família natural junta, partilhando almoços,
jantares, brincadeira, desenhos, gargalhadas, a rotina de uma família onde os
pais têm os filhos todos os dias e os filhos têm os pais todos os dias,
para os filhos que tem pais separados isso não existe. Pois os filhos
passam metade da vida com um e metade da vida com outro, nunca
com os dois.
Então percebo que muitas coisas que acontece quando estou com meu filho
à alegria dele é pela metade, pois não tem a mãe do lado, assim como quando
esta com a mãe não é completo, pois o pai não esta presente. Sim, toda palavra,
toda risada, toda brincadeira com meu filho por mais que faça tudo para que
seja feliz – e ele é – não será nunca uma alegria completa, será sempre pela metade.
Como um jogo de futebol onde temos dois tempos e um e um intervalo no meio assim é com pais separados, um aniversário comemorado em duas etapas, um em cada casa, o dia das crianças em duas partes, Natal com um Ano Novo com outro. Duas viagens nas férias, um destino com o pai outro com a mãe. Até o médico é dividido, uma vez um leva outra o outro leva. Uma noite dorme com um e outra dorme com outro. Peças de roupas cá, algumas acolá. Um feriado com o pai, outro com a mãe. Até a família e amigos são divididos, às do pai em um momento e as da mãe em outro, até os presentes são metade, já que os presentes muitas vezes são dados para os pais e não para o filho, muitas vezes quem dá esquece que os presentes são para a criança, mas tomam partido de um ou outro, e ai só dão quando estão com o pai ou com a mãe.
Mas nada disso precisa ter uma conotação negativa. Basta enxergar tudo
em dobro, dois lares, dois armários duas referencias de lar. Criar comparativos
favoráveis. E bem melhor assim poder desfrutar de dois momentos, dois temperos,
duas rotinas, dois amores, pois se é ruim ser duas metades, imagina se for
apenas uma metade.

By: Luis Roberto de Lima

18/01/2015

Três Anos de amor!

Nossa! Três anos já. Como passou rápido. Hoje faz três anos que meu "princhipe" Arthur nasceu, um dos momentos mais mágicos da minha vida! Três anos de amor intenso... E como o sentimento aumenta tanto a cada sorriso, a cada olhar, a cada noite passada a olhá-lo em pura contemplação, a cada dia que passa! Mas onde é que isto vai parar?! Como vai caber tanto amor dentro de mim?!
Amo você meu filho.
É mais do que amor! Não há palavras que cheguem sequer perto do que sinto por ti. Você está tão bonito, tão simpático, com um sorriso maravilhoso que cativa todos. Está sempre bem-disposto, acorda sorrindo e já procura o papai. Como ama esse pai, é impressionante a sinergia que temos. O Arthur já deixou a fralda, já tem seu tablet e mexe melhor que eu, já um internauta, mas tenho controlado horários e ensinado a brincar de outras coisas, para não ficar bitolado demais.
Já não gosta muito de ficar no colo, já corre e pula de um lado para outro me deixando agora de cabelos em pé de preocupação. Come de tudo, frutas, verduras, não é muito fã de doce, isso puxou o pai também, mas igual a mim adora carne.
Já conversamos bastante, conto-lhe histórias, canto para ele, brinco, faço patetices, danço com e para ele, estou ensinando a falar as primeiras palavras em Inglês. E ele agora dá boas gargalhadas comigo, com nossas brincadeiras. Já tem seus brinquedos preferidos, adora os super-heróis, Homem Aranha e Hulk são os principais, outros já foram deixados de lado, assim como alguns desenhos, uns vem e outros ficam pra trás. Mas ainda adora jogar futebol, gosta de correr e jogar comigo, levo-o a AABB quando vou jogar bola e ele fica louco para jogar, fico impressionado como gosta de futebol, talvez seja um craque como o pai, pensado bem tomara que seja melhor que o pai.
Há muito tempo já não se limita a observar-me apenas como fazia até pouco tempo, agora quer participar, quer conversar, e como fala. No mercado já escolhe suas coisas, já diz que roupa quer. Observa tudo o que eu faço, e com imensa atenção! E faz tudo igual.
O tempo passa muito rápido, já aprendeu a falar muito bem, esta aprendendo a escrever, já identifica os números às letras. Até esses dias era um bebezinho que era totalmente dependente, e já sinto saudades desse tempo. Ainda adora nosso cachorro que é um labrador grande, mas desde pequeno não esta nem ai para o tamanho do cachorro, abraça e morde o Marley como se fosse seu melhor brinquedo, e não se assusta mais com os latidos.
Filho, nesta data quero que você entenda (um dia quando ler essas linhas) que no meu coração comemoro seu aniversario desde o momento em que nasceu! Estarei explodindo de orgulho e felicidade pelo dia que estará completando três anos de vida!!! O que me importa filho é estarmos comemorando todos os dias reunidos e em paz!
Hoje, mais uma vez erguerei minhas mãos aos céus e agradecerei a Deus pela sua existência, pela sua saúde, por ter me dado benção tão preciosa.
Parabéns meu filho.
Parabéns Rei Arthur Micheletto de Limar!

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